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Como reduzir celulites: aposte na atividade física e na alimentação balanceada

Atualizado: 16 de mar. de 2021

A celulite sempre foi alvo de preocupação. Agora já se sabe que é possível minimizar esse incômodo. Cientificamente chamada de Lipodistrofia ginóide, esses pequenos depósitos de gordura sob a pele, surgem após a puberdade, é mais comum em mulheres (por estar associada ao estrogênio). Estudos indicam1 que, em um grau avançado podem causar flacidez, fibrose, sensibilidade aumentada à dor e comprometimento nervoso.

Importante ressaltar que a celulite não é uma doença e sim uma predisposição. Por isso, tanto na prevenção, quanto no manejo da lipodistrofia ginóide, já se sabe que há produtos tais como vitaminas e óleos que podem reduzir o surgimento da celulite. No entanto, também é fato que produtos associados entre si resultam em mais benefícios que se utilizados isoladamente.

O comprometimento circulatório é um dos primeiros sintomas da celulite, por isso, aposte na prática de atividades físicas e na alimentação balanceada para evitar maior armazenamento de gordura e retenção hídrica intersticial.

Isso ocorre por um processo chamado hipóxia tecidual. Quanto menor a circulação na região, menor o fluxo sanguíneo e menor a drenagem linfática, menor a quantidade de oxigênio nos tecidos, por isso a hipóxia.

Felizmente, nosso corpo é dotado de estruturas para o movimento. Temos ossos e articulações, músculos flexíveis e pele capaz de se adaptar às diferentes posições. Por isso é muito importante que façamos exercícios todos os dias. Em situações normais podemos fazer pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias, sete dias por semana.

Já se sabe, então, que a falta de atividade física afeta a circulação sanguínea, que repercute na retenção hídrica, resultando em armazenamento de gordura e baixa oxigenação, que leva à hipóxia tecidual e consequentemente à celulite.

O armazenamento de gordura e a sua relação com a celulite é outro fator importante2. Vale lembrar que, quanto menor a quantidade de vitaminas na dieta, maior a fome e maior a busca por carboidratos e gorduras pobres. Por isso, a dosagem adequada de vitaminas e óleos selecionados podem fazer a diferença na prevenção e redução dos danos causados pelo acúmulo de gordura em sua pele.

Os óleos corretos e adequadamente associados podem ter efeitos importantes na elasticidade da pele. Ômegas 6 e 9 presentes no óleo de cártamo e o ômega 3 do óleo de girassol, associados ao óleo de semente de uva, provocam um efeito flexibilizador da pele, facilitando a irrigação dos tecidos, isto é, reduzindo a hipóxia, o acúmulo de gordura ruim e, consequentemente a celulite.

Quer saber outro excelente aliado na melhoria da circulação sanguínea, no combate ao envelhecimento e no acúmulo de gorduras? É a associação das vitaminas A, E e B5.

Uma alimentação balanceada com frutas, verduras, legumes, cereais, vitaminas e sais minerais é essencial para a vitalidade da pele. Fígado, gema de ovo, cenoura e mamão são fontes importantes de vitamina A. Salmão, semente de girassol e castanhas são ricos em vitamina E. Cogumelos, brócolis e repolho trazem fontes importantes de vitamina B5. Desta forma, alimentar-se moderadamente e com os nutrientes corretos resultam em uma pele saudável, flexível e com baixo risco de desenvolver lipodistrofia ginóide.

A vida corrida de dupla e até tripla jornada de trabalho das mulheres (as mais afetadas pela celulite), no entanto, dificulta a adoção de uma alimentação rica desses nutrientes. Desta forma, lutar contra a celulite às vezes é lutar também para ter uma vida mais saudável e equilibrada. Enquanto isso não acontece, aposte em produtos que facilitem a vida, que possam trazer esses ingredientes, ou seja, óleos selecionados e vitaminas que sejam direcionadas para a melhoria da circulação sanguínea e da elasticidade da pele.

É tudo o que queremos: uma pele nutrida, hidratada, firme e iluminada.

Quer saber mais?

1 Mendonça A.M.S et al. Confiabilidade intra e interexaminadores da fotogrametria na classificação do grau de lipodistrofia ginóide em mulheres assintomáticas. Fisioter. Pesqui. 2009,16(2):102-106.

2 Marisa G.C, Cunha A.L., Machado, C. Physiophatology of gynoid lipodystrophySurg Cosmet Dermatol 2015;7(2):98-103

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